quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Cronologia do caso das escutas - PUBLICO.PT

Cronologia do caso das escutas - PUBLICO.PT:
Neste caso, e para aqueles que têm dificuldade em ler e perceber, a notícia foi inventada e alimentada pelo mau jornalismo do Público.
Repare-se no encadeamento lógico: o PS diz que os assessores do Presidente estão a ajudar na elaboração do programa do PSD. Alguém próximo do Presidente responde oficiosamente "disparate! Por acaso estamos a ser vigiados?". Repare-se no ponto de interrogação. As palavras não são as mesmas, mas o ponto de interrogação estava lá. Eu sei que para um jornalista isto é difícil de perceber, mas logicamente a resposta só faz sentido se a resposta à pergunta "por acaso estamos a ser vigiados?" for não.
Vejamos: os assessores do Presidente não estão a ajudar o PSD. Logo o PS está a mentir ao dizer que estão e é indiferente a pergunta se estão ou não a ser vigiados.
Opção 2: os assessores do Presidente estão a ajudar o PSD. Logo o PS está a dizer a verdade e os assessores estão efectivamente a ser vigiados.
Portanto, o que é que preferem? Que o PS seja apanhado numa "pequena mentira", ou que se saiba que o PS tem de facto os assessores do Presidente sob vigilância? E que estes contribuíram secretamente para um programa partidário que toda a gente considerou vago e superficial? Qual o maior pecado?

2 comentários:

RedScout disse...

Falta um pequeno promenor - não foi o PS que disse que os assessores do Presidente estavam a ajudar o PSD. Foi um jornal "Semanário", com direito a destaque no site do PSD: http://www.politicadeverdade.com/?idc=1102&idi=4447

Anónimo disse...

uma análise isenta de conservantes, da comunicação surrealista do persistente da república, pode ser vista em http://www.cresceiemultiplicai-vos.blogspot.com/